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Investindo dos 40 aos 50 anos

Esse artigo faz parte de uma série da Protege Seguros que procura ajudar as pessoas a investirem em suas respectivas faixas etárias.
O texto a seguir faz parte do livro Adeus Aposentadoria, de Gustavo Cerbasi.

Dos 40 aos 50 anos:

“A fase mais produtiva de nossa vida é marcada por uma disposição que não é exatamente a mesma da juventude, por uma experiência que nem sempre está aliada a conhecimentos atualizados e por responsabilidades familiares (com filhos e com pais) que nos pressionam a buscar maiores ganhos e correr menores riscos. Muitos se acomodam na previsível trilha de uma carreira planejada, quando, na verdade, o ideal é aproveitar o vigor que ainda temos para ousar e seguir caminhos mais definitivos e sob nosso controle.

  • Dinheiro. A estabilidade na carreira e na configuração familiar é convidativa para a aquisição de um lugar para morar. A compra da casa própria antes dessa fase mostra-se equivocada, tendendo a tirar uma liberdade necessária às transformações típicas das fases anteriores. Se antes a qualidade de vida era recomendada, agora passa a ser necessária, por isso reforço o alerta para que se busque uma vida mais simples e com mais experiências de lazer. Os gastos com filhos são crescentes e impositivos, porém tendem a decair com o ingresso deles no mercado de trabalho. Parte significativa dessa economia, entretanto, será consumida pelo encarecimento de planos de saúde e pelos cuidados preventivos. A outra parte deve ser economizada para formar maiores reservas de emergências, principalmente para os que iniciaram ou estão iniciando seu projeto empreendedor. Até que amadureça, esse projeto tende a consumir mais recursos e gerar mais imprevistos.
  • Carreira. A chamada fase da maturidade profissional é a hora de colher os frutos de sua carreira. A combinação de conhecimento com experiência valoriza seu passe, e por isso você deve aproveitar para sondar o mercado em busca de suas últimas e mais recompensadoras mudanças para novos desafios. Nas negociações por cargo e salário, assegure a importância de seguir determinadas regras de agenda e de ter tempo livre para você. Não é preciso provar mais nada a ninguém com sacrifícios, pois seu currículo já fala por
  1. Com maior domínio de seu tempo, encare seu projeto empreendedor como uma atividade tão importante quanto sua carreira, e comece a se preparar para deixar o emprego fixo caso seu projeto floresça e se mostre seguro e rentável sob seu comando.
  • Empreendedorismo. A essa altura, é natural que as famílias já estejam se preparando para a aposentadoria, por isso não há problema algum em conciliar sua carreira com um projeto empreendedor, mesmo que seja um negócio próprio, e tratar disso abertamente em seus relacionamentos. É claro que você, se for um servidor público, impedido de exercer outra atividade que não seja acadêmica, deverá respeitar essa condição e somente se dedicar ao projeto empreendedor de seu parceiro nas horas livres. Instigue colegas de trabalho a buscarem o mesmo tipo de solução para a vida deles, debata sobre o tema, ouça críticas e incorpore-as a seus planos. Esse é o momento de fazer algumas experiências empreendedoras, antes que seu projeto se torne o principal responsável pelo seu sustento. Caso pense em continuar na ativa por mais alguns anos, considere a possibilidade de entrar na carreira acadêmica, cursando mestrado ou doutorado para levar sua experiência e seu conhecimento para salas de aula.
  • Investimentos. Cada vez mais, sua carteira deve ter menos características de valorização e mais de preservação do patrimônio e automatização dos rendimentos para mantê-lo. Imóveis que tinham potencial de valorização precisam ser vendidos e trocados por imóveis com bom e estável rendimento de aluguel. Carteiras de ações devem ter papéis que pagam bons dividendos. A experiência tem que ser usada para alavancar ganhos, isto é, para abordagens mais complexas que envolvam o crédito de modo a obter resultados melhores. Os principais pontos da estratégia nessa fase são:

Prepare-se para resgatar suas previdências. Reúna os documentos e comprovantes de planos patrocinados, do INSS e dos PGBLs e VGBLs para os quais contribuiu, consulte os respectivos administradores e verifique se está tudo certo para dar entrada na aposentadoria daqui a alguns anos. Se algo estiver errado ou faltando, é melhor correr atrás antes que se torne uma necessidade.

Continue contribuindo para o INSS. Caso encerre sua carreira e inicie um projeto empreendedor, continue contribuindo com o mínimo obrigatório para o INSS, objetivando obter o benefício da aposentadoria formal por tempo de contribuição.

Reforce a reserva de emergências. Quanto mais seu projeto empreendedor crescer, mais você estará sujeito a sazonalidades e novas necessidades de investimentos. Aumente significativamente sua parcela de renda fixa para ter como atravessar diversos períodos de ajustes nas contas.

Avalie o sucesso de seu negócio. Após alguns anos de experiências, você já terá condições de avaliar se seu projeto empreendedor será capaz ou não de manter sua família. Em caso afirmativo, comece a preparar a transição do trabalho para a gestão exclusiva de seu projeto empreendedor. Se seu projeto for insuficiente, há dois caminhos possíveis: tocar a carreira ao mesmo tempo que leva o projeto em paralelo ou substituir seu projeto por outro. Em qualquer dos dois caminhos, você deve assumir uma nova etapa de sacrifícios, conciliando a agenda entre o trabalho, a dedicação ao projeto empreendedor e a atualização de conhecimento para manter sua empregabilidade. 

Começando nessa idade? Caso não tenha poupado até então e sua segurança futura limite-se apenas aos benefícios do INSS, seu grau de dependência do emprego está muito acima do ideal. Contrate uma cobertura de seguro de vida que complemente a poupança ainda não formada, para não deixar sua família sem rumo em caso de morte ou invalidez. Quanto maior a poupança, menor o valor da cobertura de seguros a ser contratada. Converse em família e considere a possibilidade de se desfazer de bens como o imóvel em que vivem ou de reduzir drasticamente o padrão do automóvel, para criar um volume de caixa a ser trabalhado como investimento. Nos investimentos tradicionais a multiplicação desse valor não será significativa, pois o prazo é curto e o perfil deve ser cada vez mais conservador com o avançar da idade. Dedique-se com afinco ao envolvimento e aos estudos sobre um projeto empreendedor, que preferencialmente seja debatido e iniciado com alguém de sua extrema confiança.”

–  Gustavo Cerbasi em “Adeus Aposentadoria”, Editora Sextante


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